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Vamos ao segundo perfil comportamental da série? O Analista!

Olá!

Conforme meu compromisso com você, hoje estou de volta para falar um pouco mais sobre análise comportamental, ou seja, sobre nossos estilos de comportamento e como agimos e reagimos perante os estímulos que o meio exerce sob nós.

Semana passada falamos sobre o perfil comportamental do Executor, suas principais características e as armadilhas que este estilo possui e que podem prejudicar a sua performance. Hoje vamos conversar mais detalhadamente sobre um segundo perfil comportamental que é o perfil Analista.

Mas antes disso deixa eu recapitular alguns assuntos que já conversamos nas edições anteriores e que são fundamentais para contextualizar a nossa conversa de hoje. Para você que chegou agora, confira aqui os dois antigos anteriores:

Conversamos sobre a magia do autoconhecimento, quanto mais você se conhece mais você se potencializa e aumenta ainda mais a sua autoestima. É nítido ver a evolução das pessoas nas sessões de coaching que eu faço e o quanto elas alteram e melhoram a percepção sob si mesmo.

Em uma devolutiva de análise comportamental já ouvi um comentário do tipo: “Nossa eu sabia que eu tinha esse talento, mas nem sabia que isso era algo bom e útil para o meu trabalho”. Pois é, nós seres humanos estamos tão focados nos nossos pontos fracos, em nossos pontos de melhoria, e as vezes nos esquecemos de enaltecer e valorizar aquilo que já temos de bom.

A nossa cultura está sempre muito focada no que eu preciso desenvolver para ser ainda melhor e ter mais sucesso e acabamos por esquecer ou desprezar as nossas fortalezas. Sim, todos nós temos nossas fortalezas!

Vejam só, basta observar como educamos nossos filhos, como a escola avalia os alunos e como os gestores de pessoas avaliam seus colaboradores nas empresas. O foco está sempre o que precisa ser melhorado. Se seu filho lhe conta que tirou várias notas 10 na escola e uma nota 5, aonde é que você vai prestar mais atenção?

Bom, mas você deve estar se perguntando, o que isso tem a ver com análise comportamental?

Tem tudo a ver! Com este poderoso instrumento de autoconhecimento você passar a ser capaz de reconhecer verdadeiramente o que tem de bom e de uma forma estruturada e focada você trabalha os seus pontos de desenvolvimento.

Ou seja, aqui não é um apontar aleatórios de defeitos ou pontos fracos, é uma análise coerente e com altíssimo grau de acerto sob a sua percepção de seus pontos de melhoria mediante o que o meio externo está lhe “exigindo”. O processo aqui lhe estimula a planejar o como vai trabalhar mediante os desafios que você quiser assumir. Ou seja, aqui é VOCÊ no comando de sua vida e de sua CARREIRA.

Uau, sensacional não é mesmo! Então vamos ao que eu lhe prometi.

Vamos falar sobre o segundo perfil comportamental que é o Analista. Lembrando que segundo o Coaching Assessment, todos nós somos classificados em 04 perfis comportamentais: Executor, Comunicador, Planejador e Analista e cada um de nós apresenta um ou mais perfis predominantes.

O perfil Analista é aquele que gosta de trabalhar com perfeccionismo, autodisciplina, precisão e tem uma autocrítica bastante elevada. Busca realizar seu trabalho com qualidade e perfeição, tem um olhar mais aprofundado sob aquilo que faz. É um perfil focado em tarefas, tem bastante senso de qualidade, e é mais ligado em procedimentos e normas. Por apreciar um trabalho bem feito, as vezes pode levar mais tempo para finalizar um trabalho, dado que seu foco está em entrega com qualidade. Apresenta capacidade analítica, raciocínio lógico e bom senso. O analista é o mais introvertido e reservado dos 4 perfis e é conhecido pelo perfil dos “gênios”.

Como sabemos todo o estilo ou perfil quando usado em demasia ou em desequilíbrio pode causar danos a performance do indivíduo. E é claro, não é diferente com o perfil analista. O analista tende a se comportar de uma forma mais rígida e a vezes mais isolada. Portanto deve prestar atenção e checar se não está trabalhando sozinho demais, não permitindo que as pessoas se aproximem e contribuam com o seu trabalho. Outro ponto de atenção ao analista é o exagero nas críticas. Essa característica muitas vezes pode ser útil para o desenvolvimento de um trabalho, porém se usada em demasia pode se caracterizar como pessimista ou improdutivo.

Portanto se você se identificou com o estilo do Analista, vale fazer uma reflexão e ver se está agindo de uma forma produtiva e utilizando o que há de melhor neste estilo. Agora se você não se identificou com este perfil, confira as próximas edições que certamente haverá um estilo que você mais se identifica.

Lembrando que o que precisa compreender é que o segredo desta análise de perfil de comportamento não é só necessariamente entender qual o seu estilo dominante, mas sim qual a sua combinação de estilos atual e qual a melhor intensidade de utilização destes estilos mediantes ao seu ambiente de trabalho e a sua atividade.

Por isso se você quer ter melhores resultados e quer melhorar a sua performance, tenho certeza que esta análise comportamental irá te ajudar muito. Agende uma análise de perfil comportamental, onde além de conhecer-se muito bem, você ainda ganha um plano de ação completo para atingir mais rápido seus objetivos.

Até a próxima semana.

Andrea Thibes é coach, especializada em Gestão de Carreira, com formação de Professional & Self Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching.


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