O perfil comportamental do comunicador
Olá, tudo bem com vocês?
Estamos aqui em nosso 4º encontro para falar de um assunto que sou apaixonada que é sobre comportamento humano. Se você já vem nos acompanhando nas edições anteriores você já sabe que temos conversado sobre análise comportamental, mas se está chegando agora dá uma olhadinha aqui e confira as edições anteriores nos links abaixo.
Falamos que existem formas bastante eficientes de autoconhecimento e que o Coaching Assessment é uma dessas ferramentas incríveis. Já conversamos sobre o perfil “Executor” e o perfil “Analista”, falamos das suas principais características e quais são as armadilhas de cada estilo que podem comprometer a performance de cada um. Hoje é dia de falar do perfil “Comunicador”.
Mas antes disso, quero conversar um pouco mais sobre propósito e o quanto esse processo é fundamental para um estado de felicidade.
Se você parar e se perguntar: “O que eu faço bem? Porque sou boa ou bom no que faço? O que eu faço hoje me traz profunda realização? O que eu faço gera que tipo de valor? Qual é de fato a minha contribuição? Se você tiver dificuldade de responder essas perguntas de forma verdadeira certamente você está distante de si e não está no controle de sua vida e dos seus atos. Forte não? Pois é...
Todos nós passamos constantemente por fases assim na vida, simplesmente ligamos o “piloto automático” e vamos fazendo, sem entender o propósito do que estamos fazendo, sem entender se o que estamos fazendo é exatamente o que queremos fazer e se aquilo está fazendo sentido para nós.
Vou compartilhar com vocês um trecho do livro “Porque que fazemos o que fazemos “de Mário Sérgio Cortela que ajuda muito a elucidar essa reflexão.
“... Se o indivíduo fizer as coisas de modo automático, robótico, isso levará a um processo de alienação, isto é, de perda de si mesmo. Portanto, algo muito forte da natureza do trabalho se perde, a natureza autoral, a sensação de “eu sou realizador daquilo”. Fazer algo automático é tirar de mim a dimensão realizadora. Nessa hora eu me desumanizo, isto é, me aproximo do mundo das máquinas.
Dura realidade, mas é a pura verdade. Eu trabalhei no “piloto automático” talvez nos últimos 4 ou 5 anos da minha carreira no banco. Uma sensação estranha tomava conta de mim, estava com uma “crise” de pertencimento. Sentia que aquele trabalho não me pertencia mais, e eu não pertencia mais aquele trabalho.
Porém por ser muito responsável e muito batalhadora, travei uma guerra interna intensa comigo mesma para continuar ali firme, como um poste, não me permitindo ouvir e sentir o que estava obvio dentro de mim, até que o meu corpo começou a dar sinais de stress e ansiedade.
Hoje eu sei exatamente o porquê de tudo isso ter acontecido (e isso pode ser assunto para um outro artigo rsrs) mas posso afirmar que estou muito mais feliz com a minha nova carreira, apesar de ter um caminhão de desafios a superar nesta nova jornada.
Ufa! Histórias como a minha tenho certeza que existem centenas e por isso que me mobilizo a escrever e quem sabe sensibilizar você e de uma certa forma de evitar tanto sofrimento ou até encurtar o caminho para encontrar o seu propósito.
E eu acredito verdadeiramente que se você se permitir fazer essas reflexões e encontrar respostas verdadeiras para aquelas perguntas ali em cima muita coisa pode mudar. Precisa de coragem, é fato, mas o resultado é surpreendente, pode acreditar. Bom, vamos então falar sobre mais um perfil comportamental? Hoje você vai conhecer o perfil “Comunicador”. Lembrando que segundo o Coaching Assessment, todos nós somos classificados em 04 perfis comportamentais: Executor, Comunicador,
Planejador e Analista e cada um de nós apresenta um ou mais perfis predominantes
O perfil comunicador é aquele que vem para verbalizar e interagir! É o mais relacional dos perfis, tem uma necessidade de sociabilização, tem facilidade para criar rede de contatos. É o que melhor faz networking, tem grande capacidade de influência e persuasão. O comunicador busca resultados através de prestígio, persuasão e habilidades relacionais. Gosta de “fazer diferente” e agregar pessoas em torno de uma ideia. Tem uma comunicação mais envolvente e é mais voltado a pessoas, sentimentos e emoções, por isso valoriza as relações interpessoais e o convívio pessoal.
Como já vimos falando, todo perfil utilizado em demasia ou em desequilíbrio pode afetar a performance do indivíduo, portanto aos “comunicadores de plantão” cabem alguns cuidados.
O comunicador pode apresentar uma certa impaciência em fazer coisas que não gosta ou a procrastinar atividades que requerem muita concentração e disciplina. O comunicador em excesso não gosta de se prender a planejamentos, cronogramas e check lists e com isso tende a levar mais tempo a entregar atividades e pode se perder nos prazos. Pode também apresentar em algumas situações rebeldia e inconveniência.
E aí, você se identificou com o Comunicador? Se sim, avalie essas dicas que são preciosas para você aproveitar o melhor deste perfil.
Lembrando que o que precisa compreender é que o segredo desta análise de perfil de comportamento não é só necessariamente entender qual o seu estilo dominante, mas sim qual a sua combinação de estilos atual e qual a melhor intensidade de utilização destes estilos mediantes ao seu ambiente de trabalho e a sua atividade.
Por isso se você quer ter melhores resultados e quer melhorar a sua performance, tenho certeza que esta análise comportamental irá te ajudar muito. Agende uma análise de perfil comportamental, onde além de conhecer-se muito bem, você ainda ganha um plano de ação completo para atingir mais rápido seus objetivos.
Até a próxima!
Andrea Thibes é coach, especializada em Gestão de Carreira, com formação de Professional & Self Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching.